Difícil, porque o que sou hoje, ou tento ser, foi por ela,
Ela não me vê, como eu a vejo,
Não sou ninguém, não que eu seja vazio, mas o problema, e que
e gigantesco de mas,
8 ou 80, querer e odiar e estão muito próximos,
Ninguém me entende, nem eu me entendo as vezes.
Ela tem medo, eu tenho medo, quem não tem medo?!
O meu medo de errar, me faz andar, me faz correr atrás,
Ta não corro tanto assim, mas esse e o meu jeito, o jeito
que eu achei que era certo pra você,
“Devagar e sempre porque já tive pressa,”
E com as minhas pressas tropecei e cai.
Hoje estou de pe por você,
Se hoje sou alguém, sou por você,
Um jeito errado de ser, sim, não, talvez, só você sabe, mas
sou melhor assim,
Sinto-me bem assim,
Estar bem, nem sempre e estar feliz,
Triste, eu? Não, não estou, mas e queeeeee, não sinto mas
vontades de sorrir,
Perdi um pouco das vontades, dos desejos, dos “tezões”,
Ando descobrindo coisas que me assustam,
E que derrepente, para que eu consiga ser feliz, tenha que
me mudar mas uma vez,
Anos de expectativas, de “melhoramentos” tenha sido em vão,
Nada e em vão, foi um aprendizado, ter vivido tanto tempo em
função,
Relendo, vejo o tamanho do vazio que aqui dentro tem,
Volto ao 8 ou 80, gigantesco de mas amar você, e vazio de
mas não ter você.
Mas uma vez relendo, descubro que não sou ninguém,
Que não tenho nada pra falar de mim, só de você, por você e pra
você.
Luiz Alberto Gonçalves da Paixão
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